A Internet das Coisas (Internet of Things ou IoT) já é algo constante no dia a dia. Essa tecnologia é muito usada para conectar dispositivos, possibilitando assim a troca de informação entre eles de forma mais rápida e eficiente.
Apesar dessa tecnologia auxiliar com a automação de tarefas repetitivas, rotineiras e com o compartilhamento de dados, a IoT apresenta alguns riscos à cibersegurança. À medida que mais dispositivos se tornam parte da IoT, a superfície de ataque aumenta, criando uma série de riscos potenciais que precisam ser abordados de maneira adequada.
Com o aumento no número de empresas que adotaram os regimes de trabalho de home office ou híbrido, o uso da IoT cresceu ainda mais. Afinal, é preciso garantir que todos de uma equipe tenham acesso à rede da empresa e aos dados necessários para executarem suas tarefas.
No entanto, da mesma forma que a Internet das Coisas ajuda a tornar o dia a dia mais conveniente e otimizado, ela também deixa mais aberturas para que ataques hackers aconteçam.
Por isso, é importante saber lidar com a cibersegurança na IoT. Neste conteúdo vamos abordar os riscos que a Internet das Coisas pode gerar e como se proteger. Então, continue com a leitura até o final para não restar dúvidas!
Riscos da IoT para a cibersegurança
Abaixo listamos alguns dos riscos mais comuns que a IoT traz para a cibersegurança de uma rede que não esteja devidamente protegida. Dessa forma, é possível entender melhor as ameaças e identificá-las mais rapidamente. Confira!
Vulnerabilidade em dispositivos IoT
Um dos principais riscos da IoT é a presença de vulnerabilidades de segurança nos dispositivos conectados. Como citado anteriormente neste conteúdo, um dos principais objetivos da IoT é facilitar o acesso de todos da equipe à rede da empresa, por isso, nem sempre esses dispositivos contam com uma boa camada de segurança.
No entanto, essa falta de segurança acaba se tornando uma vulnerabilidade. O que era para ser de fácil acesso só para os colaboradores, vira porta de entrada para pessoas maliciosas.
Forma indevida de usar dados
Uma quantidade imensa de dados é coletada pelos dispositivos conectados. Esses dados podem incluir informações pessoais e confidenciais dos usuários, como localização, preferências e hábitos de uso.
No entanto, se os dados não forem tratados adequadamente, podem ser alvo de violações de privacidade e uso indevido.
Rede vulnerável
Diversos dispositivos são conectados através da IoT, o que pode resultar em uma estrutura de rede vulnerável. Isso acontece porque muitas redes, principalmente as domiciliares, não foram projetadas com segurança em mente.
Isso resulta em um grande risco, pois os cibercriminosos podem se aproveitar dessas redes mais vulneráveis para comprometer a infraestrutura de rede geral e obter acesso aos dispositivos conectados ou interromper as operações.
Botnets
Esse tópico tem um pouco de relação com o tópico acima. Por conta de uma rede má protegida e muito atrativa para os cibercriminosos, os dispositivos que usam IoT podem ser atacados com a criação de botnets.
Botnets são redes de dispositivos infectados e controlados por invasores, geralmente usados para realizar ataques em larga escala.
Não padronização da segurança
A falta de padronização da segurança de da IoT é um tópico que causa preocupação. Por não ter um padrão a ser seguido, os dispositivos contam com diferentes níveis de segurança. Assim, aqueles menos protegidos podem colocar em risco todos os outros que estão conectados na mesma rede.
Medidas de proteção
Agora que os riscos já foram apresentados, chegou a hora de saber o que fazer para evitá-los. Medidas de proteção para a cibersegurança na IoT são essenciais para mitigar os riscos associados à interconectividade dos dispositivos
Confira algumas medidas recomendadas para aumentar a segurança do dispositivo:
Criptografia: uma criptografia forte pode proteger a comunicação entre dispositivos e redes. Isso inclui o uso de protocolos seguros para criptografar os dados transmitidos;
Autenticação: uma das melhores formas de garantir que apenas dispositivos autorizados tenham acesso a sistemas e dados é através da implementação de mecanismos de autenticação robustos. Como por exemplo, o uso de senhas fortes, autenticação de dois fatores e certificados digitais;
Atualizações regulares: os fabricantes devem fornecer atualizações regulares de firmware para corrigir vulnerabilidades conhecidas e aprimorar a segurança, por isso, é fundamental atualizar os dispositivos;
Padrões de segurança: um dos riscos citados foi a falta de padronização na segurança. Sendo assim, uma medida de proteção é estabelecer padrões de segurança para dispositivos IoT. O padrão pode ser por requisitos mínimos de segurança, como criptografia, autenticação e atualizações regulares, que os dispositivos devem atender antes de serem lançados no mercado;
Monitoramento contínuo: use a análise de dados em tempo real e inteligência artificial para identificar potenciais ameaças e realizar um monitoramento para detectar atividades suspeitas ou comportamentos anormais nos dispositivos IoT;
Segregação de redes: isolar as redes de dispositivos IoT de outras redes sensíveis, como as redes corporativas limita a superfície de ataque e impede que uma violação em um dispositivo IoT comprometa a segurança de toda a rede;
Proteção física: nem toda proteção precisa ser feita apenas digitalmente. Invista também em segurança física dos dispositivos IoT. Restrinja o acesso físico aos dispositivos e use medidas de segurança, como cadeados e câmeras de vigilância, para protegê-los contra roubo ou manipulação;
Conscientização: conscientize os usuários de dispositivos IoT sobre os riscos e boas práticas de segurança, como a importância de atualizações regulares e senhas fortes.
Conclusão
Como podemos ver neste conteúdo, embora a Internet das Coisas ofereça inúmeras vantagens e oportunidades, é importante reconhecer os riscos de cibersegurança associados a ela.
Assim sendo, proteger os dispositivos IoT e as redes nas quais estão conectados é fundamental para garantir a privacidade, a segurança e a confiança dos usuários. A implementação de medidas de proteção, como criptografia, autenticação, atualizações regulares e conscientização sobre segurança, ajuda a mitigar os riscos associados à IoT.
A colaboração entre fabricantes, governos, organizações de padrões e usuários finais é essencial para enfrentar esses desafios e garantir um ambiente seguro e confiável para a IoT seguir forte no mercado de tecnologia.
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