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Conscientização em Cibersegurança para o Setor de Saúde

  • Setrix Segurança em Tecnologia da Informação
  • 29 de out.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 30 de out.

A saúde é, hoje, um dos setores mais visados por cibercriminosos. Além de operar serviços críticos e inadiáveis, o setor concentra informações altamente sensíveis: prontuários, exames, históricos clínicos e dados de convênios. Isso significa que um ataque não atinge apenas o CNPJ da instituição, mas também o CPF dos pacientes, impactando pessoas diretamente.


Incidentes reais e seus impactos

 

O custo médio de uma violação no setor de saúde é o mais alto do mundo: US$10,93 milhões por incidente, segundo a IBM. Esse número reflete não só as perdas financeiras, mas também interrupções de cirurgias, atrasos em exames, indisponibilidade de sistemas e danos à reputação.

 

Casos recentes reforçam o alerta. Em 2024, o ataque à Change Healthcare, nos Estados Unidos, afetou diretamente 74% dos hospitais ligados ao sistema, com 94% relatando impacto financeiro. No Brasil, o setor já sofreu abalos importantes:

 

O Grupo Fleury enfrentou ransomware em 2021, com paralisação de exames e forte repercussão pública.

 

O Ministério da Saúde e o ConecteSUS ficaram fora do ar em dezembro de 2021, comprometendo os registros de vacinação.

 

Em 2024, hospitais de diferentes regiões relataram indisponibilidade de sistemas após um apagão cibernético global.

 

Esses episódios mostram que tanto organizações privadas quanto públicas estão na linha de frente das ameaças.


O impacto no CNPJ e no CPF

 

CNPJ: paralisação de serviços, perdas de receita, sanções regulatórias, aumento de custos jurídicos e de remediação.

 

CPF: exposição de informações de pacientes e colaboradores, com risco de fraude, chantagem e violação da privacidade de dados de saúde, classificados pela LGPD como dados sensíveis, sujeitos a proteção reforçada.


O que a legislação exige

 

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece que dados de saúde são sensíveis e exigem tratamento diferenciado. A ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) pode aplicar multas de até R$ 50 milhões por infração, além de exigir comunicação de incidentes relevantes por meio do Regulamento de Comunicação de Incidentes de Segurança (Resolução CD/ANPD nº 15/2024).

 

Isso significa que, além de lidar com os danos operacionais, uma instituição de saúde que sofre um ataque ainda deve cumprir protocolos legais de notificação, sob pena de agravamento das consequências.


Como reduzir riscos: conscientização é chave

 

Grande parte dos incidentes começa em pontos simples: um e-mail de phishing aberto por engano, uma senha fraca, uma tela desbloqueada, um prontuário acessado sem controle. É por isso que a conscientização é tão importante quanto a tecnologia.

 

Entre os temas que precisam estar na rotina de hospitais, clínicas e laboratórios:

 

Reconhecimento de golpes e phishing.

 

Uso correto de senhas e múltiplos fatores de autenticação.

 

Boas práticas com sistemas de prontuário eletrônico.

 

Cuidados com mídias removíveis e dispositivos móveis.

 

Procedimentos claros de resposta a incidentes e simulações periódicas (tabletop).

 

Convite: palestra gratuita da Setrix

 

Para apoiar o setor, a Setrix oferece uma palestra gratuita de conscientização em cibersegurançapara organizações de saúde.

 

📍 Formato: remoto, duração de até 1 hora.

📍 Público: equipes clínicas, administrativas e de TI.

📍 Conteúdo: Incidentes de cibersegurança com CNPJ e CPF na área da saúde e os seus impactos: causa e efeito.

 

👉 Inscreva sua organização agora mesmo e garanta uma sessão exclusiva para sua equipe: https://www.setrix.com.br/contato

 

Fontes

 

IBM – Cost of a Data Breach Report 2024. Saúde lidera os custos médios de violação (US$ 10,93 mi).

 

AHA – Impact of Change Healthcare Cyberattack (2024). Hospitais americanos relataram impacto em atendimento e receita.

 

CISA – 2024 Year in Review. Setor de saúde segue entre os principais alvos de ransomware.

 

Brasil – Grupo Fleury (2021). Casos reportados pela imprensa envolvendo ransomware e paralisação de exames.

 

Brasil – Ministério da Saúde/ConecteSUS (2021). Indisponibilidade após ataque cibernético.

 

LGPD (Lei 13.709/2018). Art. 5º, II (dados sensíveis) e Art. 52 (sanções).

 

ANPD – Resolução CD/ANPD nº 15/2024. Regulamento de Comunicação de Incidentes de Segurança (RCIS).



 
 
 

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